O Encontro Internacional de História Colonial é a maior reunião no Brasil de especialistas nesta área temática. Evento consolidado, constitui importante referência acadêmica para os historiadores e ocorre a cada dois anos, periodicidade alterada pelas exigências sanitárias impostas pela COVID-19.

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A realização da edição IX do Encontro Internacional de História Colonial tem relevância especial. Marcará a retomada dos encontros presenciais após longo e angustiante período de isolamento, ausências e incertezas causados pela pandemia mundial. Com sabor de reencontro, retomada e boa expectativa, será realizado na Universidade Federal de Sergipe, na quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, que, fundada por Cristóvão de Barros em 1590, período de domínio do Rei Felipe II, da Espanha, durante a União Ibérica (ou Domínio Espanhol), abriga conjunto arquitetônico colonial expressivo, espaço do primeiro povoamento urbano e capital de Sergipe até 1855.

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Sob o tema Dimensões Globais e Locais dos Impérios Coloniais: Redes, Circulação e Dinâmicas (Sec. XV-XIX), a proposta desta edição do EIHC é de agregar pesquisadores, professores e interessados em debater questões teóricas e históricas relacionadas às articulações, de várias naturezas, entre a dimensão local e global da experiência colonial do período moderno. As palestras temáticas, mesas redondas e STs almejam dar ênfase e visibilidade às formas e experiências de mobilidade, circulação e lógica de interações no mundo ibero-americano, tanto nas inter-relações entre a Península Ibérica e a América quanto destas partes com outras regiões do mundo. Interessa, ainda, realçar os debates historiográficos contemporâneos e perspectivas metodológicas que abrem perspectivas críticas de análise sobre processos históricos do Império Português, em suas múltiplas conexões (econômicas, políticas, sociais e culturais), evidenciados em experiências, trocas diversas, redes de comércio e interesses; dinâmicas administrativas e jurídicas, fluxos e refluxos, trajetórias e perfis sociais de governadores, autoridades coloniais e colonos; resistências, rebeldias e negociações, escravização e diásporas africanas, e demais temas que atravessam esses espaços e temporalidades.

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Todos e todas estão convidados e serão bem-vindos a esse reencontro de celebração da História, da ciência, do conhecimento e da vida.